A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou nesta terça-feira, (13/1), durante lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2014/2015, que prevê ações integradas dos ministérios da Agricultura, Portos e Transportes, que a espera de produtos nos portos é uma crise enorme para o setor agrícola. No entanto, ela observou que a expectativa, diante de medidas que serão adotadas pelo governo, é de reduzir os custos dessa espera em até 70% em 2015.
Ela afirmou que não existem números consolidados pelos ministérios da Agricultura, dos Portos e dos Transportes para perdas com produtos parados nos portos, disse apenas que são "alguns milhões em perdas". Segundo a ministra, hidrovia é uma prioridade para o governo. "Presidente Dilma disse que se reeleita daria prioridade para hidrovias", afirmou.
Em seguida, para dar dimensão da capacidade de escoamento pelos rios brasileiros, ela classificou os rios Tocantins, Madeira e Tapajós de os três Mississippis do Brasil, em referência ao segundo maior rio em extensão dos Estados Unidos. A ministra ainda afirmou que não há preocupação com os preços das commodities. Na visão dela, a queda tem sido compensada pela alta do dólar, caso da soja. No entanto, ela admitiu que o momento não é favorável para ampliar a produção. "Não é o momento de nós incentivarmos com muito otimismo os produtores, porque melhor que seja indústria a céu aberto requer preocupação", disse.
Em seguida, para dar dimensão da capacidade de escoamento pelos rios brasileiros, ela classificou os rios Tocantins, Madeira e Tapajós de os três Mississippis do Brasil, em referência ao segundo maior rio em extensão dos Estados Unidos. A ministra ainda afirmou que não há preocupação com os preços das commodities. Na visão dela, a queda tem sido compensada pela alta do dólar, caso da soja. No entanto, ela admitiu que o momento não é favorável para ampliar a produção. "Não é o momento de nós incentivarmos com muito otimismo os produtores, porque melhor que seja indústria a céu aberto requer preocupação", disse.
A ministra evitou afirmar se haverá suporte do governo federal para o escoamento da safra de soja de Mato Grosso, onde o custo do frete rodoviário já está 25% acima do ano passado. "De toda a última safra houve uma intervenção do governo em 10% de qualquer sorte, seja para garantir o preço mínimo ou atender frete para cobrir esses Estados que estão longe dos portos", recordou. Ela disse que Mato Grosso representa "10% soja do mundo". "É um Estado que merece nossa atenção", afirmou.
Fonte: Revistagloborural.globo.com
Apesar da consideração demonstrada pela ministra, ela indicou que o momento de ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda nas contas públicas não permite o comprometimento com subsídios para o escoamento da soja mato-grossense. Kátia aproveitou para enviar uma mensagem para o titular da Fazenda, Joaquim Levy, de que trabalha junto com ele. "Apesar de todo o equilíbrio fiscal que estamos trabalhando, não é a Fazenda contra nós todos. Somos todos com a Fazenda", disse. Ela votou a afirmar que o produtor deve olhar para o mercado e não para Levy. "Se tivermos mercado, teremos um Levy com a mão mais aberta", argumentou.
Apesar da consideração demonstrada pela ministra, ela indicou que o momento de ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda nas contas públicas não permite o comprometimento com subsídios para o escoamento da soja mato-grossense. Kátia aproveitou para enviar uma mensagem para o titular da Fazenda, Joaquim Levy, de que trabalha junto com ele. "Apesar de todo o equilíbrio fiscal que estamos trabalhando, não é a Fazenda contra nós todos. Somos todos com a Fazenda", disse. Ela votou a afirmar que o produtor deve olhar para o mercado e não para Levy. "Se tivermos mercado, teremos um Levy com a mão mais aberta", argumentou.
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