A Star IT, empresa que afirma ser o maior parceiro da solução para varejo SAP Retail no Brasil, prepara para o primeiro trimestre o lançamento de uma versão do software customizada para varejo do software para pequenas e médias empresas da SAP Business One.
O produto, que está sendo implantado em um franqueado do Burger King em Salvador, será vendido com um modelo de licenciamento baseado no tamanho da loja do cliente em metros quadrados.
Para o modelo on premise, o custo de licenciamento deve variar entre R$ 50 mil e R$ 150 mil, preço a partir do qual a oferta se volta para a implantação tradicional de SAP Retail.
As coisas ficam mais interessantes na oferta baeada em cloud computing, com preços entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, incluindo sustentação e atualizações com um contrato mínimo de cinco anos.
A solução não incluirá apenas software, mas também o equipamento de ponto de venda oferecido pela japonesa Oki, que em 2013 comprou a operação da brasileira Itautec nessa área.
“Parte de nossa estratégia é disseminar o SAP Retail B1 para novos usuários e converter o máximo possível as bases atuais da Linx e Totvs, hoje líderes nesse nicho”, explica Álvaro Farana, CEO da Star IT.
Um dos alvos são as pequenas e médias empresas na base que representam cerca de 85% do varejo alimentar, das quais a metade faturam abaixo de R$ 200 milhões anuais.
O plano é ter ainda o produto segmentado por verticais como farmácia, fashion, materiais de construção, atacado distribuidor, eletroeletrônico e por faixa de faturamento.
A Star IT começará a buscar franqueados para ofercer a solução durante o SAP Fórum, mega evento da multinacional de TI no Brasil que acontece em março em São Paulo.
A meta é faturar R$ 15 milhões em três anos com a nova oferta. A Star IT não revela qual é o seu faturamento global.
Apesar de ser um nome novo, a Star IT tem por trás figuras carimbadas no mercado SAP nacional.
A empresa foi constituída no começo de 2014 quando o CEO Álvaro Farana e outros executivos adquiriram de volta a parte da operação que estava nas mãos do grupo espanhol Itarvi desde o final de 2012.
A Itarvi entrou no negócio adquirindo os 64% do capital que pertenciam à rede de materiais de construção Dicico por R$ 25 milhões. Farana liderava um grupo de cinco executivos que possuia o restante do capital.
“Decidimos não ter mais sócios investidores que não conheçam do negócio”, resume Farana, destacando que a estratégia da empresa segue sendo ser “top of mind” quando assunto é soluções de varejo SAP.
O empresário fundou a então Constru Software em 2007 com um investimento de Dimitrios Markakis, presidente da Dicico, depois de sair da posição de CIO do Walmart no Brasil.
A empresa tem clientes como Ri-Happy, PBKids, BurgerKing, Leo Madeiras, DMA, BR Home Center e Sonda Supermercados.
Farana é experiente quando o assunto é varejo: foi presidente da Tlantic, uma empresa de tecnologia criada pelo Sonae, também tem passagens como CIO pelo Sonae Distribuição e Candia Hipermercados.
by: Leandro Souza // segunda, 19/01/2015 15:48
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