Todo ano a cena se repete. Centenas de caminhoneiros transportam soja e milho do Centro-Oeste e do Norte para os portos de Santos e Paranaguá, por causa da falta de opções no sistema logístico do Arco Norte. Em 2014, foram 64 milhões de toneladas de grãos enviadas para os terminais por conta do gargalo, que pesa no bolso dos agricultores. Enquanto argentinos e norte-americanos pagam cerca de 20 dólares para enviar a soja ao exterior, os brasileiros desembolsam quatro vezes mais.
Para o Brasil evitar esse tipo de situação, continuar competitivo no cenário internacional, elevar a renda interna e fortalecer as cadeias produtivas da indústria e do agronegócio, será essencial realizar o que sucessivos governos não têm conseguido: deslanchar os investimentos em infraestrutura. O debate ganha ainda mais relevância neste momento de crise econômica e de uma agenda obsessivamente focada no ajuste fiscal. No intuito de oferecer opções e discutir os impasses na área,CartaCapital reuniu na segunda-feira 15 em São Paulo autoridades, empresários e acadêmicos no seminário “Infraestrutura: motor do crescimento”.
Fonte de grandes expectativas do setor privado, os leilões de terminais portuários têm atraído muito interesse de investidores nacionais e estrangeiros, garante o ministro-chefe da Secretaria Especial dos Portos, Edinho Araújo. Dos 198,4 bilhões de reais anunciados na nova fase do Programa de Investimentos em Logística, 37,4 bilhões viriam de concessões na área.
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