OVA YORK — O fechamento do maior sistema de metrô do mundo deu um nó no trânsito de Nova York, e deixou impacientes os moradores da cidade, onde mais de 600 mil casas e empresas estão sem luz. Mais do que as sirenes dos bombeiros e ambulâncias, o som predominante foi o das buzinas de motoristas irritados. Nova-iorquinos têm pressa, e nesta quarta-feira todos queriam retomar a vida normal, mas, sem metrô nem trens suburbanos, isso foi impossível. O metrô voltará a funcionar a partir das 6h de quinta-feira, mas as composições não passarão da Rua 34, no sentido sul de Manhattan, onde as galerias estão inundadas. Os ônibus voltaram a circular, assim como os trens que levam a Long Island e Connecticut, mas de forma precária. As áreas mais afetadas, inclusive o sul de Manhattan, continuavam sem sinal de celular.
Para reduzir os engarrafamentos, o prefeito Michael Bloomberg anunciou que, a partir das 6h de quinta-feira, até o fim da noite de sexta, só poderão entrar em Manhattan carros com ao menos três passageiros, para estimular caronas a parentes e vizinhos. O prefeito permitiu que os motoristas de táxi fizessem lotação, e sugeriu a cobrança adicional de US$ 10 por pessoa.
- Seria ótimo se adotássemos esse sistema o ano todo, melhoraria o trânsito e estimularia a solidariedade - disse Hayley Duus, moradora do East Village, sem luz desde segunda, que compartilhou um táxi a caminho da casa de uma amiga na Rua 96, onde queria tomar um banho quente. A temperatura média ontem foi de 8 graus, e deveria cair mais de madrugada.
Fonte e matéria completa visite: oglobo.globo.com/mundo
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