Durante o evento Arena ANTP, organizado pela Associação Nacional de Transportes Públicos, o presidente da CPTM, Pedro Moro, e o coordenador da Coordenadoria de Monitoração das Concessões e Permissões da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Michael Sotelo Cerqueira, realizaram uma apresentação em que foram apresentados mais detalhes sobre a concessão que dará origem ao Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas e que possui previsão de chegar à Americana.
Serviço Metropolitano Francisco Morato-Campinas. Eis aí talvez o grande mistério dos planos do governo. Para criar esse serviço parador será preciso acessar o trecho que hoje é administrado pelas concessionárias de carga Rumo Logística e MRS Logística. Existem atualmente duas vias entre Jundiaí e Campinas, uma usada pelos trens de carga e outra em estado precário. A ideia é que o serviço parador utilize uma delas, com um trem indo e voltando pela mesma via, ou seja, os intervalos seriam altos no início do serviço. Entre Francisco Morato e Jundiaí o serviço seria normal, realizado por duas vias com uma das viagens seguindo até Campinas, provavelmente.
A questão aqui é que a partir de Jundiaí não existe eletrificação das vias e tudo leva a crer que a gestão Doria não cogita instalar essa infraestrutura já que tem sugerido que deverá usar trens com propulsão por biodiesel no TIC. Ou seja, talvez a concessionária acabe utilizando dois tipos de composições nesse serviço, a atual elétrica e a nova a biodiesel. Ou, então, dividir o ramal entre um trecho eletrificado e outro com uma composição movida a motor por combustão.Fonte: Origem
Nenhum comentário:
Postar um comentário