Economia com transporte de cargas pode chegar a 30%; Sistema Fiep aponta ganhos socioeconômicos para o Paraná. Estão previstos 1.285 km de novos trilhos que farão parte de uma malha interligando o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá. O coordenador do projeto na Secretaria de Planejamento e Projetos Estruturantes do Governo do Estado Paraná, Luiz Henrique Fagundes, destaca que “se essa ferrovia estivesse funcionando hoje, teria, entre exportação e importação, capacidade de trafegar para o Porto de Paranaguá 26 milhões de toneladas/ano. Considerando o tráfego interno, atingiríamos o número de 38 milhões de toneladas por ano”.
Impactos positivos - Em 2020, o volume transportado por ferrovias no oeste do Paraná foi de 1,38 milhão de toneladas, um aumento de 21,3% na comparação com 2019, de acordo com a agência de notícias do estado. O trecho é utilizado especialmente para escoar a produção de soja, milho, farelo e outros produtos como carnes congeladas, cimentos, adubos, fertilizantes e combustíveis. A Nova Ferroeste vai passar por 49 cidades paranaenses e interligar o estado a Maracaju (Mato Grosso do Sul). Será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do Brasil, batizado de Corredor Oeste. O gerente de assuntos estratégicos do Sistema Fiep, João Arthur Mohr, destaca outros ganhos para a indústria: “os traçados serão novos e mais modernos, com rampas suaves, raios de curvas maiores e túneis com altura suficiente para tráfego de composições double stack (dois contêineres empilhados). Além disso, o traçado encurta em 100 km, com o Porto de Paranaguá, a ligação entre Cascavel, Guaíra e Maracaju, o que também reduz custos”, diz. Mais...
Fonte e matéria completa: g1.globo.com
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