Com produtos em estoque, cancelamento de pedidos e sem fluxo de caixa, as indústrias de Birigui vivem uma crise sem precedentes. As demissões já atingiram mais de 4 mil trabalhadores, somente no mês de abril, nos setores calçadista e metalúrgico. A justificativa é que, com o fechamento do comércio, em função da quarentena para conter o avanço da Covid-19, as empresas não têm para quem vender e a produção foi suspensa.
O polo calçadista de Birigui tinha, até então, 300 empresas e empregava cerca de 14 mil trabalhadores. As mais afetadas sãs as de menor porte que produzem calçados. Pelo menos quatro delas fecharam as portas, conforme o Sindicato das Indústrias de Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi). É o caso da Sonho de Criança, que demitiu seus 300 funcionários e encerrou as atividades. Já a Finobel dispensou os trabalhadores de chão de fábrica e manteve apenas parte dos que atuam no setor administrativo.
Fonte e matéria completa: folhadaregiao.com.br
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